segunda-feira, 4 de abril de 2011

Apesar de todos os seus erros, eu ainda estou aqui. Apesar de ter me machucado, me feito chorar quando o que eu mais queria era sorrir, eu ainda estou aqui. Sei que você não fez por mal, que a sua intenção era de me acolher, me proteger, cuidar de mim. Afinal, como você poderia saber que tudo isso na verdade estava me fazendo sofrer? Me fazia sofrer quando o que você queria era me ver feliz. Não te culpo por tudo que passei, não te culpo pelos meus momentos de raiva, onde o que eu mais queria era poder abrir o jogo e te dizer o quão estava sendo idiota. Eu sei, eu não tive coragem e sei também que isso pode ter sido meu maior erro mas acontece que eu tive medo…medo de te perder, mas de perder mesmo. De que tudo mudasse entre a gente. E eu não ia suportar se isso acontecesse, hoje você sabe dos meus sentimentos…não do jeito que eu esperaria que soubesse, mas sabe. E acima de tudo, sabe que eu amo você e podem passar meses, anos..esse amor não vai acabar, pode mudar, crescer ou diminuir…mas nunca acabar.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Gostaria de voltar a ser criança – uma garotinha de seis anos que caiu da bicicleta. Gostaria de fazer cara de choro e correr aos berros para a cozinha, onde minha mãe me ergueria do chão, me daria um forte abraço e beijaria meu joelho esfolado. Eu pararia de chorar e tomaria leite com chocolate para a dor passar. Essa é uma das coisas que as pessoas não nos ensinam quando falam de crescer: como lidar com as dores que não passam com um beijo?
O que é mais abstrato do que o amor? Ele não tem forma nem cor, mas é o que me faz parar o coração. A gente busca incessantemente essa sensação de enfartar de amor, de sentí-lo pulsando e estourando nossas veias. Que outra coisa nos leva a isso? O que mais justifica todos os poemas, todas as músicas, toda a angústia e inspiração do mundo? Só ele, o amor.